Um caso chamou a atenção dos moradores de Cajati, no interior de São Paulo, após um homem de 52 anos ser acusado de molestar um cachorro em uma praça pública. O ocorrido foi registrado em vídeo por uma testemunha, e as imagens estão sendo analisadas pela Polícia Civil para apurar os fatos.
O incidente aconteceu na Praça da Bíblia, localizada no bairro Jardim Ribeira, e rapidamente mobilizou a comunidade. De acordo com relatos, o suspeito teria cometido atos obscenos contra o animal, gerando revolta entre as pessoas que presenciaram a cena. A polícia foi acionada e o homem foi levado para a Delegacia de Cajati, onde foi autuado.
De acordo com o boletim de ocorrência, o homem foi flagrado direcionando o cachorro para suas partes íntimas, em um ato que foi considerado abusivo e obsceno. Uma testemunha relatou ter ouvido o animal gritar, o que a levou a gravar o vídeo que agora serve como prova para a investigação. O material será crucial para determinar a extensão dos maus-tratos e confirmar as acusações.
Além disso, moradores expressaram preocupação com a segurança da comunidade, já que o suspeito poderia representar um risco também para crianças e outros animais. A rápida intervenção de populares evitou que a situação se agravasse, e a Polícia Militar conseguiu conduzir o acusado até a delegacia.
Na Delegacia de Cajati, o homem foi autuado em flagrante pelos crimes de ato obsceno e abuso contra animais. No entanto, após a assinatura de um termo de compromisso, ele foi liberado na quarta-feira (2), o que gerou indignação entre os moradores. O processo foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal da Comarca de Jacupiranga, onde será analisado por um juiz.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) emitiu uma nota confirmando o registro do caso e destacando que o vídeo será essencial para as investigações. "Pessoas detiveram um homem suspeito de molestar um cachorro de rua. Uma das testemunhas gravou um vídeo da ação, que será analisado pela polícia", afirmou a pasta.
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O vídeo gravado pela testemunha circulou rapidamente nas redes sociais, ampliando a discussão sobre o caso. Enquanto algumas pessoas defendem que a exposição pública do suspeito ajuda a pressionar as autoridades, outras alertam para os riscos da justiça pelas próprias mãos.