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Menino de 7 anos leva nove pontos na genitália após se cortar com ferro pontiagudo no Vale do Ribeira

Criança se feriu após sentar onde deveria estar o assento de um banco, em uma área pública de lazer

Fagner Vieira
Por: Fagner Vieira Fonte: G1 Santos
10/06/2024 às 16h00
Menino de 7 anos leva nove pontos na genitália após se cortar com ferro pontiagudo no Vale do Ribeira
Foto: Reprodução Redes Sociais

Um menino, de sete anos, rasgou o saco escrotal ao sentar em um banco sem assento, onde havia um ferro pontiagudo, em uma área pública de lazer na cidade de Apiaí, região do Vale do Ribeira. A mãe relatou que o filho levou nove pontos na genitália. "Não consigo tirar a cena da cabeça", desabafou ela. 

O acidente aconteceu após o menino brincar com outras crianças em um gramado no bairro Jardim Aurora. A mãe, que preferiu não se identificar, disse ter chamado o filho para comer no local e, quando ele se sentou no banco, deu um "grito de horror", caindo no chão em seguida. 

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O menino foi levado às pressas ao Hospital de Apiaí pelo pai de um colega. Na unidade de saúde, os profissionais suturaram o saco escrotal dele. A mãe relatou que, desde então, a criança tem medo de sentar e até ir ao banheiro. 

Responsabilidade 

A mãe, que preparava a comida do menino no momento do acidente, relatou que tudo aconteceu rapidamente. Quando ela percebeu a situação, notou a calça do filho rasgada e a cueca, repleta de sangue. 

"Das outras vezes em que a gente ia lá, nesse lugar que ele sentou tinha o banco", explicou a mãe. "Ele estava acostumado a sentar ali [...]. Se eu tivesse percebido [a falta do assento e o ferro], não tinha deixado", complementou. 

Ainda de acordo com a mulher, mesmo após a sutura feita na data do acidente, dois pontos se 'soltaram' e o menino precisou voltar à unidade de saúde na terça-feira (4). 

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'Desolada', a mulher tem um novo desafio: conciliar o trabalho com os cuidados do filho. Devido à falta de recursos financeiros e por morar de aluguel, ela comprou os antibióticos a fiado [forma de pagamento a prazo] na farmácia. Ela também precisa de dinheiro para pagar um ultrassom dos testículos dele. 

A mãe atribui a responsabilidade do caso à prefeitura. Segundo ela, a área de lazer representa um "perigo" para outras pessoas e nem deveria mais estar aberta. "Assim como aconteceu com meu filho, pode acontecer com outras crianças. Vou atrás do meu direito, como mãe, e do meu filho", disse. 

Em contato com a Prefeitura de Apiaí sobre o ocorrido, não obtivemos retorno até a última atualização da reportagem. 

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CleberHá 8 meses Cajati, SPA Prefeitura tem que bancar os gastos. Nenhum advogado para representar essa mãe?
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