Um homem foi preso no Vale do Ribeira enquanto caçava ilegalmente em uma área do Rio Ribeira de Iguape, no interior de São Paulo. A prisão aconteceu durante uma operação da 2ª Companhia da Polícia Militar Ambiental, que intensificou o patrulhamento em regiões conhecidas por práticas ilegais contra a fauna.
A ação resultou na apreensão de uma espingarda calibre 22 adaptada, munições e diversos equipamentos utilizados na caça. O homem, que tinha como alvos aves silvestres, incluindo a Jacutinga, uma espécie ameaçada de extinção, foi autuado por crime ambiental e porte ilegal de arma de fogo.
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Além da prisão, o infrator foi multado em R$ 1 mil por infração ambiental. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Iguape, e a operação reforça o compromisso das autoridades em proteger a biodiversidade da região.
A operação da PM Ambiental foi realizada em uma área do Rio Ribeira de Iguape, reconhecida por ser palco de atividades de caça ilegal. Durante o patrulhamento, os agentes localizaram o suspeito em um trepeiro, uma estrutura improvisada frequentemente utilizada por caçadores para abater animais silvestres.
Ao ser abordado, o homem confessou que estava praticando caça ilegal. Ele informou que seus alvos incluíam aves como a Perdiz e a Jacutinga, esta última classificada como uma espécie em perigo de extinção pela BirdLife International e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
A Jacutinga é uma ave de grande importância ecológica, mas sua população vem sendo reduzida drasticamente devido à caça e à perda de habitat. A preservação dessa espécie é uma prioridade para as autoridades ambientais, e casos como este mostram a gravidade das ameaças enfrentadas por ela.
Com o homem preso no Vale do Ribeira, a polícia encontrou uma série de itens que evidenciam a prática de caça ilegal. Entre os objetos apreendidos estavam:
Uma espingarda adaptada para calibre 22;
Munições compatíveis com a arma;
Uma faca usada durante a caça;
Um pio de madeira, apito utilizado para atrair aves.
Além disso, o caçador foi autuado em flagrante por crime ambiental e porte ilegal de arma de fogo, infrações que carregam penas severas. A multa ambiental aplicada foi de R$ 1 mil, um valor simbólico diante dos danos que práticas como essa causam à biodiversidade.
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