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Procurador que agrediu a chefe em Registro é internado em hospital psiquiátrico

Demétrius Oliveira Macedo, diagnosticado com esquizofrenia paranoide, foi absolvido pela Justiça por ser inimputável e terá que passar por tratamento de três anos

Fagner Vieira
Por: Fagner Vieira Fonte: G1 Santos
04/03/2024 às 10h47 Atualizada em 28/03/2025 às 17h40
Procurador que agrediu a chefe em Registro é internado em hospital psiquiátrico
Foto: Reprodução Redes Sociais

O procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 35 anos, que espancou a chefe na Prefeitura de Registro, no Vale do Ribeira, foi transferido para um hospital psiquiátrico em Taubaté, onde ficará internado por pelo menos três anos. Ele foi absolvido pela Justiça por ter sido considerado inimputável, ou seja, incapaz de entender a ilicitude dos seus atos. 

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Demétrius agrediu a procuradora-geral do município, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, com socos e chutes dentro do local de trabalho, em julho de 2022. A violência foi filmada por outra funcionária e as imagens mostram o rosto ensanguentado da vítima. Ele foi preso dias depois, em São Paulo, e internado em um hospital psiquiátrico. 

Segundo o advogado de Demétrius, Marco Antônio Modesto, ele foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide, um transtorno mental que causa delírios e alucinações. Ele também teve episódios de frangofilia, um comportamento compulsivo de quebrar objetos. O advogado disse que o procurador apresenta boa evolução com o uso da medicação e que vem aderindo bem ao tratamento. 

A decisão de absolvição de Demétrius foi da 1ª Vara da Comarca de Registro, em junho de 2023. O juiz determinou que ele fosse submetido a uma medida de segurança, que consiste na internação em um hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. O local é destinado às pessoas com transtorno mental ou deficiência psicossocial que cometeram delitos. 

A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) confirmou que Demétrius foi transferido em 6 de fevereiro ao hospital psiquiátrico para cumprir a medida de segurança, mas que o período em que permanecerá custodiado está a cargo da Justiça. Passado o tempo de tratamento, e com laudos atestando condições, ele estará livre. 

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